Em 1965 um grupo de programadores, incluindo Ken Thompson, Dennis Ritchie, Douglas McIlroy e Peter Weiner, se uniram num esforço conjunto da AT&T (Laboratórios Bell), da General Electric (GE) e do MIT (Massachussets Institute of Technology) para o desenvolvimento de um sistema operacional chamado Multics.
O Multics deveria ser um sistema de tempo compartilhado para uma grande comunidade de usuários. Entretanto, os recursos computacionais disponíveis à época, particularmente os do computador utilizado, revelaram-se insuficientes para as pretensões do projeto.
Em 1969, a Bell retirou-se do projeto. Duas razões principais foram citadas para explicar a sua saída. A primeira seria que três instituições com objetivos distintos, dificilmente alcançariam uma solução satisfatória para cada uma delas (o MIT fazia pesquisa, AT&T monopolizava os serviços de telefonia americanos e a GE queria vender computadores). A segunda razão é que os participantes sofriam da síndrome do segundo projeto e, por isso, queriam incluir no Multics tudo que tinha sido excluído dos sistemas experimentais até então desenvolvidos.
Em 1969, Ken Thompson, começou a reescrever o Multics num conceito menos ambicioso, batizado de Unics, usando linguagem de montagem (assembly). Mais tarde, Brian Kernighan rebatizou o novo sistema de Unix.
Um marco importante foi estabelecido em 1973, quando Dennis Ritchie e Ken Thompson reescreveram o Unix, usando a linguagem C. A linguagem C havia sido desenvolvida por Ritchie para substituir e superar as limitações da linguagem B, desenvolvida por Thompson. O seu uso é considerado uma das principais razões para a rápida difusão do Unix.
Finalmente, ao longo dos anos 70 e 80 foram sendo desenvolvidas as primeiras distribuições de grande dimensão como os sistemas BSD (na Universidade de Berkeley na Califórnia) e os System III e System V (nos Bell Labs).
Nos anos 70, mas precisamente em 1975, o Unix começa a ser largamente utilizado nas Universidades. A Bell libera a código fonte para ensino e pesquisa. Depois de estar amplamente divulgado no meio científico e acadêmico, em 1976, surge a primeira versão comercial. Versão(6.0).
Em 1979 surgiu a versão 7.0. Esta poderá ter sido a última versão do “verdadeiro Unix”, pois muitas empresas começaram a desenvolver sistemas operacionais de acordo com o seus interesses tendo ele como base.
Em 1991, em Helsinki, Linus Torvalds começou o projeto que mais tarde se tornaria o núcleo Linux. Era inicialmente um emulador de terminal, o qual Torvalds usava para acessar os grandes servidores UNIX da universidade. Ele escreveu um programa especificamente para o hardware que estava usando e independente de um sistema operacional porque queria usar as funções de seu novo computador com um processador 80386. O desenvolvimento foi feito no MINIX usando o GNU C compiler, o qual é ainda hoje a escolha principal para compilar o Linux (embora o código possa ser construído com outros compiladores, como o Intel C Compiler).[carece de fontes]
Como Torvalds escreveu em seu livro Just for Fun,[9] ele eventualmente percebeu que havia escrito o núcleo de um sistema operacional. No dia 25 de agosto de 1991, ele anunciou esse sistema em um post no newsgroup "comp.os.minix." da Usenet:[10]
Cronograma:
- 1983: Richard Stallman lança o projeto GNU com o objetivo de criar um sistema operacional livre.
- 1989: Richard Stallman escreve a primeira versão da .GNU General Public License
- 1991: O núcleo Linux é anunciado publicamente no dia 25 de agosto por um estudante finlandês de 21 anos chamado Linus Benedict Torvalds.[10]
- 1992: O núcleo Linux é licenciado sob os termos da GNU GPL. As primeiras "distribuições do Linux" são criadas.
- 1993: Mais de 100 desenvolvedores trabalham no núcleo Linux. Com a sua ajuda, o núcleo é adaptado ao ambiente GNU, o que cria um grande espectro de tipos de aplicação para o Linux. A mais antiga distribuição do Linux ainda existente, o , é lançado pela primeira vez. Mais tarde, no mesmo ano, é estabelecido o projeto . Hoje é a distribuição que possui a maior comunidade.SlackwareDebian
- 1994: Em março, Torvalds julga que todos os componentes do núcleo estão totalmente amadurecidos: ele lança a versão 1.0 do Linux. O projeto contribui com uma interface gráfica de usuário (GUI). Nesse ano, as companhias e publicam a versão 1.0 de suas distribuições do Linux.XFree86Red HatSUSE
- 1995: O Linux é portado para o e para o . Nos anos seguintes é portado para um número ainda maior de plataformas.DEC AlphaSun SPARC
- 1996: A versão 2.0 do núcleo Linux é lançada. O núcleo agora pode servir a vários processadores ao mesmo tempo, tornado-se então uma alternativa séria para muitas companhias.
- 1998: Muitas grandes companhias como a IBM, a Compaq e a Oracle anunciam seu apoio ao Linux. Ademais, um grupo de programadores começa a desenvolver a interface gráfica de usuário .KDE
- 1999: Um grupo de desenvolvedores começa a trabalhar no ambiente gráfico GNOME, que deveria tornar-se um substituto livre para o KDE, o qual dependia do então software proprietário Qt toolkit. A IBM anuncia um grande projeto em apoio ao Linux.
- 2004: A equipe separa-se e junta-se ao padrão existente X Window para formar a , o que resulta em um desenvolvimento substancialmente mais rápido do para Linux.
- 2005: O projeto openSUSE começa a lançar uma distribuição livre da comunidade da Novell. Além disso, em outubro, o projeto OpenOffice.org introduz a versão 2.0, compatível com os padrões da OASIS OpenDocument.
- 2006: A Oracle lança sua própria distribuição da Red Hat. A Novell e a Microsoft anunciam uma cooperação para uma melhor interoperabilidade.
- 2007: A Dell começa a vender laptos com o Ubuntu pré-instalado.
- 2011: A versão 3.0 do núcleo Linux é lançada.
A Microsoft começou o desenvolvimento de um Gerenciador de Interface (subseqüente renomeado Microsoft Windows) em setembro de 1981. O Windows só começa a ser tecnicamente considerado como um SO a partir da versão Windows NT, lançada em Agosto de 1993. O que havia antes eram sistemas gráficos sendo executados sobre alguma versão dos sistemas compatíveis com DOS, como MS-DOS, PC-DOS ou DR-DOS. Somente o MS-DOS era produzido pela própria Microsoft.
Conforme as diferentes versões temos então duas famílias de Windows que evoluem de forma parcialmente independente:
– Uso doméstico e pessoal: Windons 1.0, Windows 2.0, Windows 3.0, Windows 3.1, Windows 3.11, Windows 95, Windows 98 e Windows ME;
– Uso profissional: Windows NT 3.5x, Windows NT 4.0, Windows 2000, Windows XP.
A idéia de lançar o Windows NT surgiu em 1990, quando a Microsoft sentiu a necessidade de ter um sistema operacional com as qualidades citadas acima e com funcionalidades típicas de servidor.
Nesta época, a Microsoft não tinha nenhum sistema que pudesse se equiparar ao poderoso Unix (tinha somente o MS-DOS e o Windows 3.x). Decidida a ter uma fatia do mercado que pertencia ao Unix, a Microsoft deu início ao desenvolvimento do Windows NT. Esta sigla - NT - significa New Technology.
Geralmente quando refere-se ao “Windows NT” está se referindo ao Windows NT4. Versões como Windows 2000, 2003 e XP são baseadas na arquitetura do NT4.
Como prova disso, você pode notar que vários programas funcionam apenas nesses sistemas operacionais. Isso porque eles são muito diferentes das demais versões de Windows, como o 98 e o ME.
A tabela abaixo ilustra as sub-divisões da família Windows que utiliza a arquitetura NT como base.