O subsistema de ambiente Win32 é o responsável pela interface com o usuário. Quando acontece uma aplicação não reconhecida pelo Win32, ele reconhece o tipo de aplicação e chama o respectivo subsistema para executá-la. É assim que é possível emular o MS-DOS, o OS/2 e aplicações Windows 16 bits.
O Windows XP conta com uma nova interface gráfica, tornando-o mais atrativo. Os estilos visuais padrões do Windows XP têm o objetivo de tornar a interface com o usuário fácil e simplificada. O Menu Iniciar e o campo de Pesquisa foram redesenhados e muitos efeitos visuais foram adicionados, incluindo:
• - Uma marca d'água gráfica com os ícones das pastas, indicando o tipo de informação contida naquela pasta.
• - Novas camadas de efeitos para a Desktop.
• - A habilidade de travar a taskbar e outras barras de ferramentas para prevenir acidentais desconfigurações.
• - A fixação no Menu Iniciar, dos últimos e mais usados programas;
• - A inclusão e destaque de programas recém-criados no menu Iniciar.
• - Sombras sobre os menus.
O Windows XP tem a capacidade de analisar a performance do impacto visual dos efeitos visuais e determinar quando eles serão ou não ativos, a fim de minimizar o overhead entre processos e prevenir o mau funcionamento.
Os usuários podem modificar essas configurações. Para que o Windows XP têm o rode a máquina deve ter no mínimo 64Mb de RAM.
O Windows XP é um SO que tem a capacidade de integrar usuários diferentes em um mesmo computador, onde cada usuário pode configurar seus estilos visuais, atalhos e configurações sem intervir na conta de outro usuário.
O acesso aos programas e diretórios do Windows XP é a mesma das versões anteriores, contando com o menu iniciar e com o Windows Explorer, onde o usuário pode “navegar” pelos arquivos de seu computador.
Uma modificação do Windows XP em relação à sua integração com o usuário é a expansão e facilidade da função Help, que se tornou mais fácil e auto-configurável (o computador identifica o problema que o usuário está tendo e configura a máquina automáticamente).
Hoje em dia a importância da interface gráfica para o usuário em um computador pessoal é indiscutível. Existem variadas formas de se personalizar os SO, mudando as interfaces de acordo com os gostos de cada pessoa. As únicas exceções, máquinas que ainda usam interface de caracteres, são computadores industriais para controlar serviços de automação e alguns servidores muito específicos, sempre operados por profissionais especializados
O uso de UNIX se baseia na noção de sessão de trabalho. Cada usuário é designado por um login, associado uma senha secreta. A sessão de trabalho inicia, com o lançamento do shell (modo texto) ou do ambiente (modo gráfico)
O UNIX pode gerenciar diversas sessões simultâneas de usuários distintos na mesma máquina. Cada um terá uma visão independente e transparente dos recursos disponíveis, sem conflitos ou interferências.
• O usuário identifica-se, fornecendo seu nome de login e sua senha ao sistema.
• A sessão de trabalho inicia, com o lançamento do shell (modo texto) ou do ambiente (modo gráfico).
• Uso do sistema (lançamento de comandos e aplicações).
• Fim da sessão (operação de logout ou logoff).
Interfaces gráficas
No UNIX a interface gráfica é completamente separada do núcleo do sistema operacional, permitindo uma grande versatilidade em relação aos ambientes gráficos disponíveis.
A interface gráfica é construída em dois níveis:
• Servidor gráfico (X-Window): oferece as funcionalidades gráficas básicas, gerencia entidades básicas como regiões de tela e trata eventos relacionados à interface, como operações de mouse e teclado.
• Ambiente de trabalho: implementam a decoração das janelas, menus, ícones, desktops virtuais, etc.
Diferenças da arquitetura gráfica do UNIX das implantadas em outros sistemas:
• Ambiente gráfico é implementado fora do kernel, assim eventuais falhas na interface gráfica não comprometem a estabilidade do sistema.
• Comunicação entre o servidor gráfico, o ambiente e as aplicações: é feita através de TCP/IP (protocolo X-Protocol), possibilitando conexões gráficas entre aplicações e servidores gráficos em máquinas separadas.
• Várias sessões gráficas distintas podem ser suportadas na mesma máquina, em displays distintos.
• Ambientes gráficos distintos, à escolha do usuário: as aplicações gráficas irão executar sobre todos eles, sem necessidade de versões específicas para um ou outro ambiente.